segunda-feira, 13 de julho de 2015

Prefeitos Enfrentam Queda de 25% na Cota do FPM

A crise dos municípios potiguares virou a manchete de hoje na Tribuna do Norte e preocupa pela gravidade do problema. O mais recente episódio foi a frustração de receita registrada no repasse da primeira parcela do mês de julho, referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A redução registrada foi de 25% no comparativo com o mesmo período do ano passado, de acordo com os cálculos divulgados pela Confederação Nacional dos Municípios.

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Francisco José Júnior, observou que as prefeituras recebem demandas crescentes e, na contramão, os recursos reduzem. “O custo básico que temos que arcar em nossas prefeituras, estão muito aquém do que é repassado. As receitas estão decadentes, tornando a gestão insustentável economicamente. Como se não bastasse as reduções, ainda há a possibilidade de erro de cálculo. Estamos estudando como vamos solicitar a reposição destes valores. A situação preocupa”, observou.

O prefeito de Assu, Ivan Júnior, avaliou que esse é o pior momento já vivido pelos municípios nessa crise do pacto federativo. “A nossa realidade é muito cruel em relação a situação financeira. Os municípios enfrentam uma realidade muito difícil. Todos os prefeitos aplicaram o piso salarial, estavam discutindo outros benefícios com as categorias e agora enfrentam essa queda das receitas”, observou.

Ivan Júnior destacou ainda que os prefeitos vivem a incerteza porque não há uma fixação real de arrecadação do FPM. “É uma incerteza muito grande. E esse ano, todos os meses a média foi menor do que o ano passado. E nesse mesmo período tivemos aumento de energia, piso do professor. Os municípios vivem o pior momento no que diz respeito ao pacto federativo. O governo quebrou qualquer tipo de relacionamento”, avaliou Ivan Júnior. 


Fonte: Tribuna do Norte

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